com Cristina Mateus, Dalila Gonçalves, José Oliveira, Mauro Cerqueira, Paulo Mendes.
Curadoria: José Maia
O espaço MIRA inaugurou um projeto sob direção artística de José Maia que pretendia refletir a fotografia nas suas múltiplas vertentes. Quatro exposições,conversas, conferências, mostras de performance, ciclo de cinema e publicações críticas estão inseridas no programa, que estará patente até março de 2014.
Os múltiplos desdobramentos deste projecto ambicionam uma discussão através e a partir das imagens. A importância da prática artística fotográfica,o seu papel documental, a memória, a relação com o tempo e com a pólis, a profusão de meios técnicos que a acompanham e os gestos que a registam, serão temas das atividades propostas.
A primeira das quatro exposições que foram apresentadas, “O vasto espaço da realidade (As imagens em movimento e a fotografia – o Porto)”, inaugurou as atividades consciente do lugar em que se inscreviam – Campanhã e cidade do Porto- e consciente do seu momento – segunda década do século XXI. As obras apresentadas neste primeiro momento pretendem pensar o Porto enquanto espaço múltiplo, uma cidade que ao longo do tempo se metamorfoseou ganhando novas formas, novos contornos, novas cores, ritmos e sons. A partir da relação entre fotografia e imagem em movimento e dos diferentes regimes temporais convocados por ambas, propõe-se aqui expandir as fronteiras na busca de outras formas dever as imagens, a partir da duração, do instante e da narrativa presentes em cada um dos trabalhos apresentados.
Patente de 9 de novembro a 7 de dezembro de 2013
Programa:
23 de Novembro
16h – conferência “A fotografia no cinema de Manoel de Oliveira” (Título provisório) por António Preto
17h30 – projecção dos filmes “Douro Faina Fluvial” e “O Estranho Caso de Angélica” de Manoel de Oliveira
30 de novembro
15h – percurso pedestre por Campanhã guiado pelo artista José Oliveira
17h30 – conversa entre curadores, artistas e público
7 de Dezembro
16h – Conferência/performance “A performance como cartografia de um território crítico” por Paulo Mendes