45ª Conversa sobre projetos fotográficos_Filipe Santos e Rui Apolinário

Prosseguimos com as conversas sobre projetos fotográficos que integraram o festival MIP_OFF – MÊS DA IMAGEM DO PORTO.

Filipe Santos expôs o seu projeto “A arte na galeria e a arte da galeria” no Duas de Letra, em S. Lázaro e Rui Apolinário expôs o seu projeto ““LUNA MI(se)RABILIS” no Lote 67 – Centro Comercial de Cedofeita.

Dois projetos distintos que vamos conhecer em detalhe na sessão de quinta-feira, dia 10, 21:30

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“A arte na galeria e a arte da galeria” de Filipe Santos

A arte exposta numa galeria deve ser a principal atracão ou haverá espaço para partilhar protagonismo com outra forma de arte, no caso a arquitetura dessa mesma? Frequentemente, para mim, a componente arquitetónica de uma galeria é tão ou mais relevante do que a arte que nela se encontra. Os materiais, luz, cor e disposição fazem com que a atenção que dispenso se divida equitativamente entre as duas formas de arte. Sem prejuízo nem culpa.

“LUNA MI(se)RABILIS”
de Rui Apolinário

“LUNA MI(se)RABILIS” assume-se como uma reflexão imagética sobre o processo de endeusamento versus descaracterização da paisagem enquanto objeto de desejo/apropriação.

NOTAS BIOGRÁFICAS

FILIPE SANTOS
Filipe Santos, 32 anos de Gondomar. Desenhador projetista e fotógrafo. Desde cedo que me interesso por arquitetura e quando comecei a explorar a fotografia a junção de ambas as áreas foi natural e desde então a fotografia de arquitetura é o meu principal foco.

RUI APOLINÁRIO
S. João da Madeira (1961). Frequentou o atelier de fotografia no Centro de Arte de S. João da Madeira, 1988/1991, sob orientação do professor Aníbal Lemos, onde obteve formação nas áreas de processamento de películas fotográficas a preto e branco, diapositivos e impressão fotográfica (química). Posteriormente, experienciou vários “workshops” na área da impressão de imagens fotográficas a preto e branco, alguns dos quais tutelados pelo Centro Português de Fotografia, assim como no laboratório “La Chambre Noir”, em Paris, sob orientação de Guillaume Geneste. O seu trabalho fotográfico (analógico e digital) tem vindo a ser divulgado através de várias exposições individuais e coletivas