ANO 68 e ainda
A programação do MIRA tem uma clara relação com os desafios sociais e políticos que nos são dados viver. Nesse sentido, e suportado no acervo do Ephemera de José Pacheco Pereira, decidimos fazer uma exposição sobre o ANO 68.
Um ano de revoltas, revoluções, guerras e ocupações que, de uma maneira ou de outra são um marco da contemporaneidade, incluindo uma nova concepção e entendimento da arte na sociedade.. A energia contestatária da juventude, das mulheres e das minorias raciais contra o pensamento dominante, agitou de uma forma inusitada a Europa, os Estados Unidos, o Brasil, o México, a Colombia ou o Japão do pós-guerra . Nada voltaria a ser como dantes. Nos “tempos sombrios” que de novo vivemos, procurar as cintilações contemporâneas de 68 é um outro desafio.
Coordenação Eglantina Monteiro