Aconteceu no sábado, 16 de setembro pelas 18h, a apresentação do livro “Porto, última estação” de Mariana Correia Pinto.
“Há uma cidade de vidro no extremo leste do Porto. Uma cidade cheia de fragilidades, tantas vezes transparente, invisível. Há uma cidade esquecida no extremo leste do Porto, à espera de um resgate demasiadas vezes prometido e adiado. É sobre ela que escrevo em “Porto, última estação”, um livro da colecção de “retratos” da Fundação Francisco Manuel dos Santos que é agora publicado. A história depende de quem a conta, e depois de quem a ouve ou lê. Este livro não é uma verdade absoluta, é jornalismo, é uma escolha, são os meus olhos e o meu coração. Estas foram as histórias que quis contar, algumas de vidas que ninguém vê, outras de quem não se esquece delas. Algumas tristes, outras para sorrir. E sonhar. São, acima de tudo, histórias com gente dentro. Não podia falar de Campanhã, do meu Porto Oriental, de outra forma. Afinal, como perguntava Shakespeare, “o que é a cidade senão as pessoas?” Mariana Correia Pinto
A sessão contou com a presença de Jorge Ricardo Pinto, cuja obra foi um pilar para que percebesse o Porto Oriental, e o músico Miguel Guedes, também ele com uma ligação forte a Campanhã. Na plateia, estiveram muitos dos entrevistados.