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Apresentação do livro “Uma Vontade de Música” – As cantigas do Zeca

1 Jul, 2021

 

“Uma Vontade de Música – As cantigas do Zeca” de Otávio Fonseca é uma leitura pessoal da obra discográfica de José Afonso. Embora apoiada em testemunhos de grande credibilidade, essa leitura é tão falível como qualquer outra. Mais importante que o seu conteúdo é confrontá-la com as canções, para que cada um possa fazer a sua própria leitura e descobrir o mar profundo de surpresas que é a obra de José Afonso.
Por outro lado, o texto é dirigido à generalidade dos admiradores de José Afonso, independentemente dos conhecimentos musicais que possuam. Resultou de um esforço para compor uma narrativa descomplicada, tanto quanto possível coloquial. O texto está limpo de transcrições e notas de rodapé, que são remetidas para notas finais para quem pretenda confirmar os dados referidos no texto.
Para além de validarem as afirmações contidas no texto, as notas podem constituir um desenvolvido repositório de documentos im-portantes para o esclarecimento da obra e do processo criativo de José Afonso, com particular relevância para os que transcrevem declarações suas.
Capítulos:
I ― Fado de Coimbra (1953 ― 1960)
Contos velhinhos / Incerteza, 1953. Fado das águias / O Sol anda lá no céu, 1953. Coimbra, 1956. Balada do Outono, 1960.
II — A nova balada e a canção de intervenção (1962 — 1964)
Baladas de Coimbra, 1962. Dr. José Afonso em baladas de Coimbra, 1963. Cantares de José Afonso, 1964.
III — Em trânsito entre a balada e a canção (1964)
Baladas e canções, 1964.
IV — Et floruit ― Nasceu a nova música popular portuguesa (1968 ― 1970)
Cantares do andarilho, 1968. Contos velhos, rumos novos, 1969. Menina dos olhos tristes (single), 1969. Traz outro amigo também, 1970.
V ― Uma forma nova para uma música nova (1971 ― 1974)
Cantigas do Maio, 1971. Eu vou ser como a toupeira, 1972. Venham mais cinco, 1973. Coro dos tribunais, 1974.
VI ― Crónicas da Revolução (1975 ― 1979)
Com as minhas tamanquinhas, 1975. Viva o poder popular, sin-gle, 1975. Enquanto há força, 1977. Fura fura, 1979.
VII ― Uma visita ao passado (1981)
Fados de Coimbra e outras canções, 1981.
VIII ― Um reconhecimento tardio (1983)
Ao vivo no Coliseu, 1983.
IX ― A tranquila maturidade (1983 ― 1985)
Como se fora seu filho, 1983. Galinhas do mato, 1985.