O mundo parou… as ruas ficaram desertas… o medo instalou-se… e a incerteza também… e a casa passou a ser o refúgio, a hipótese de uma proteção.
Nos silêncios que renasceram, na quietude estranha que começámos a perceber a partir das nossas janelas, surge uma ameaça invisível e silenciosa… é um vírus… e uma sigla enunciadora de uma doença COVID-19.
No tumulto dos temores, na avalanche de um isolamento avassalador surge a Arte… as palavras dos escritores e os silêncios preenchidos dos poetas…
E as varandas que projetavam luz, vento e um vestígio de liberdade abriram-se para a poesia, para a absoluta necessidade de literatura. Tornaram-se literárias e aproximaram as pessoas
E, de uma amizade….E da urgência de comunicar presencialmente… Nasceu um projeto! DEZANOV 19 IAR – narrativas móveis!
Vamos saltar varandas, vamos ter convosco às ruas e aos jardins. Vamos ler textos, vamos ler poemas SOBRE O MAR. Vamos ouvir os teus poemas.
Vamos levar os nossos alunos… e os nossos amigos… e palavras guardadas na quarentena… e uma melodia…e petiscos criados no confinamento…e uma taça de emoções! VAMOS MOVER NARRATIVAS!
DEZANOV 19 IAR – narrativas móveis propôs um exercício, uma toada profunda de invocação e conservação desse desse lugar do HUMANO num contexto estimulante de partilha e pensamento criativo, envolvendo as comunidades locais dos territórios de intervenção.
Organização: Luísa Pinto e Anabela Branco de Oliveira
Esta sessão contou com a participação dos músicos Cristina Bacelar e Francisco Tavares.