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O Porto na obra de Bernardino Pires | CONVERSA 3

16 Abr, 2022

No sábado acontece mais uma conversa integrada na exposição “O Porto na obra de Bernardino Pires”, patente até 30 de abril no MIRA FORUM. A conversa será orientada por Catarina Ginja e terá como convidados João Habitualmente e Paulo Moura.
Paulo Moura, viajante veterano diz que viveu no Porto, “o lado selvagem da infância”, a adolescência aventureira dos anos 80. Escreveu no livro de Bernardino Pires que “[no Porto] As Pedras têm água por dentro”.
João, mais Luís do que Habitualmente, quis dizer no mesmo lugar que “A nossa vida não interessa aos outros porque é nossa, mas porque toca a deles.” e que descobriu “que as raízes transmontanas dos meus antepassados tinham sido cerceadas pelo hálito da cidade.” Convidamos dois amigos que se desconhecem mas que, separados, viveram juntos o mesmo Porto.”
NOTAS BIOGRÁFICAS
JOÃO HABITUALMENTE
João Habitualmente nasceu no Porto em 1961 e vive em Gaia. Publicou os primeiros textos na revista Pé-de-Cabra em 1984, onde era Célio Lopes na prosa e João Habitualmente na poesia. Com o fim da revista em 1992 desaparecia também o Célio Lopes. Em 1994 surgem os dois primeiros livros de poesia, Os sons parados e Agradecemos (reunidos no mesmo volume) e o último em 2016, Poemas físicos da frente para a retaguarda na curva interior da estrada. Pelo meio aparecem Os animais antigos (2006), De minha máquina com teu corpo (2010) e Poemas em peças (2014). Da participação em obras coletivas destacam-se Diga 33 – os poetas das Quintas de Leitura (2008), Antologia da cave – 25 anos de poesia no Pinguim café (2013) e As vozes do silêncio (2017). O seu percurso mostra no entanto desobediência aos géneros literários, recusando a fidelidade a algum deles. É assim que publica conto (Os pulsos fistréticos – contos maléficos, 2016), microficção (Notícias do pensamento desconexo, 2003 e Mais notícias do pensamento desconexo, 2014), diário (Coisas do arco da ovelha – pequeno tratado do banal familiar, 2014), cadernos de viagem (Pelo Rio abaixo – crónica duma cidade insegura, 2001) e crónica jornalística (Escrita perecível, 2007). Estes dois últimos têm a assinatura de Luís Fernandes, mais próximos que estão da atividade profissional do autor enquanto psicólogo e especialista do comportamento desviante, área que ajudou a fundar em Portugal, e enquanto cronista de imprensa (O Comércio do Porto no final dos anos 90 e O Público entre 2002 e 2006).
PAULO MOURA
Paulo Moura nasceu no Porto em 1959. É escritor e repórter freelancer. Durante 23 anos, foi jornalista do Público, diário com que mantém uma colaboração regular. Entre 1989 e 1992 trabalhou na secção Internacional daquele jornal. Durante o período de 1993 a 1995 foi correspondente permanente nos Estados Unidos, Canadá e México. De volta a Portugal, colaborou com as secções de Cultura, Sociedade e Media, tendo passado para a redação da revista Pública, revista de domingo daquele diário, em 1997. Entre 1999 e 2000 assumiu o cargo de editor desta publicação. Em 2000, voltou a ser jornalista da Pública e da secção «Internacional». Destacou-se com as suas reportagens no Afeganistão, Argélia, Caxemira, China, Tchetchénia, Haiti, Iraque, Sudão, Egipto, Líbia, Kosovo, entre muitos outros países. Publicou várias reportagens em revistas internacionais, como a Harper’s Magazine, a New York Times, o Courrier Internacional, a Lettre International Deutschland, a Lettre Romania, a World Media e Néon. http://paulomoura.net/
OUTROS EVENTOS
23 de abril | 17:00
Apresentação do livro
“A Cidade do Porto na obra do fotógrafo Bernardino Pires”
José Eduardo Reis | Maria Luísa Malato | Mário Augusto
Exposição patente de 26 março a 30 abril | quarta-feira a sábado das 15:00 às 19:00
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Apoios: COMPETE 2020; PORTUGAL 2020; União Europeia – Fundo de coesão.

Rua de Miraflor, 155,
4300-334 Campanhã, Porto

terça a sábado,
15:00 às 19:00


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