“sístole | diástole”
fotografias de Filipe Carneiro
Filipe Carneiro não tem a pretensão de documentar a vida do seu hospital ou do seu serviço. As suas fotografias inscrevem, registam os quotidianos daqueles que lidam com a falha, a falência, a rutura, a incompletude, a dor, a doença. E a imagem que o fotógrafo nos devolve é a de um corpo dentro de um corpo maior que é a cidade e como corpo, como sistema é feito de componentes que interagem entre si, que se implicam, se complementam, se integram.
(Manuela Matos Monteiro)