de Julio de Matos
Na América do Sul, centenas de garrafas com água são diáriamente deixadas em pequenos altares, oratórios e alminhas dedicadas à Difunta Correa, sobretudo na região de Cuyo na Argentina. Água para uma mulher sedenta, que por amor morreu numa das muitas zonas desérticas, por volta de 1841. Esta história serve de pretexto para um olhar sobre a paisagem daqueles territórios, revelando também outras crenças populares que à beira das estradas é possivel presenciar.