No contexto da exposição "Um cão que sonha" - Agustina, propomos uma conversa com duas mulheres que de diferentes modos apontam o foco à escritora: Luísa Ferreira, fotógrafa e Dália Dias especialista em Literatura.

Ambas contactaram pessoalmente com Agustina o que será um bom estímulo para uma conversa sobre a pessoa e a sua obra.

DÁLIA DIAS

Doutorada em Literatura Portuguesa Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa (2004), com a tese A Escrita Dissidente – autobiografia de Ruben A. (Assírio & Alvim, 2005). Mestre em Literaturas Românicas Modernas e Contemporâneas e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Foi professora do ensino secundário e docente de Narrativa Fílmica no Instituto Politécnico do Porto. Integrou o grupo de investigação da FCT na Universidade de Aveiro (2005–2010), onde orientou doutoramentos.

Com vasta experiência como formadora em Comunicação e Literatura Portuguesa, tem-se distinguido na conceção de projetos culturais, roteiros e ações de promoção da leitura e da escrita criativa, articulando investigação, criação e intervenção cultural.

LUÍSA FERREIRA

Fotógrafa independente, Mestre em Design e Cultura Visual – Estudos de Fotografia, pela ESD/IADE-U (2011). Um olhar em que o encantamento e o sentido documental coexistem, dá origem a imagens precisas mas abertas ao sonho, a captações sensíveis e singulares de momentos e ambientes. Vencedora do Prémio Autores 2025, Artes Visuais, com a sua exposição "Intimidade", Casa da Avenida (2024). A sua mais recente exposição integra os Encontros da Imagem 2025, em exposição nas MIRA Galerias | MIRA FORUM, “O Cão que Sonha – Agustina”. Os seus Polaroids, Separadores da RTP2, têm estado no ar desde Fevereiro de 2025. As suas exposições mais recentes são Loreto na SNBA, 2022; A Ciência Cura, com curadoria de David Santos no Museu do Neo-Realismo, 2022-2023. Matérias, XYZ Books, 2022, e A ciência cura: O Conhecimento no combate à Covid-19 em Portugal (2020), INCM/FCT /MCTES, 2021, são os seus últimos livros publicados. Recebeu o Prémio Autores 2019, Artes Visuais, Melhor Trabalho de Fotografia pela sua exposição "branco", na Galeria Monumental (2018), série desenvolvida a partir do auto-retrato para construir a noção de ficção identitária, que incluiu a edição de um livro de artista. Integrou a exposição Au Féminin. Women Photographing Women 1849-2009, curadoria de Jorge Calado (Centre Culturel FCG, Paris, 2009).